quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PEDRO EM SUA PRAÇA

Botando os pingos nos is: após, tanta coisa escrita sobre o melhor lugar para a colocação da estátua eqüestre de Pedro Ludovico algumas coisas precisam ficar bem definidas.

Embora a família de Pedro tenha opinião clara sobre a localização da estátua, ela reconhece que não tem nenhuma autoridade sobre esse assunto, pois, isso cabe às pessoas que estão no Governo. A opinião da família está inquestionavelmente exposta em uma carta assinada pela maioria dos filhos do homenageado e alguns netos, que foi entregue no protocolo do Palácio das Esmeraldas, para o Senhor Governador Alcides Rodrigues. Entendemos que levar essa carta em consideração é pura liberalidade e gentileza das autoridades do Governo que ocupam cargos nas áreas ligadas a esse assunto. Nesta carta a família pede que a obra de arte seja instalada na Praça que leva seu nome, a antiga Praça Cívica, hoje Praça Pedro Ludovico Teixeira.

Após muitas reuniões, consultas, telefonemas, cartas publicadas de diversas pessoas, algumas coisas saltam aos olhos. A primeira e mais importante é que não se fez um projeto de adequação da estátua que fosse discutido amplamente, houve sim, um projeto de uma rampa que seria colocada no Serrinha, que, após, exposto à opinião pública não teve o apoio popular. Há até uma Lei Municipal que interpreta a vontade da maioria dizendo que a estátua seja instalada na Praça Pedro Ludovico (a rua 82 não é a Praça Pedro Ludovico) e ainda assim continua faltando um projeto. Pois, a Praça Pedro Ludovico tem diversos pontos tombados pelos três níveis de Governo, o que não impede que alguma modificação seja feita, desde que adequadamente apresentada e negociada através de proposta às autoridades municipais, estaduais e federais, para que se faça o projeto definitivo de alguns deslocamentos e retiradas de coisas que nunca pertenceram à Praça como postes de cimento gigantescos que servem de mastros para as bandeiras e para iluminação, retornando a iluminação original em pequenos postes de luz, estilo art deco. E, eventualmente, a retirada do prédio “provisório” da Prefeitura, hoje a destoante Secretaria de Finanças, para ali fazer o Memorial de Goiânia e dos Pioneiros, espaço que seria destinado a um belo edifício, simétrico e nas mesmas dimensões do Museu, para expor documentos da mudança e da memória técnica de Goiânia. Restaurando, também, as fontes luminosas permitindo que as famílias voltem a freqüentar a Praça, visitem os Museus e se encantem com seus jardins de árvores desenhadas o que nunca deveriam ter deixado de existir, pois ali não é o quintal do Palácio das Esmeraldas, é o seu Jardim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário