quinta-feira, 25 de novembro de 2010

UM COMPROMISSO COM A PRAÇA CÍVICA

Hélio Rocha
Agora que está decidida a discutida localização da estátua do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico, mais do que nunca se impõe, pois está em curso a fase mais intensa da campanha eleitoral, um compromisso dos candidatos com a revitalização da Praça Cívica. Não é possível mais tolerar-se este descaso, com a Praça Cívica servindo de gigantesco estacionamento de veículos e abrigando quiosques.
A Praça Cívica, por razões históricas, tem de ficar desatravancada e livre, oferecendo-se aos pedestres e visitantes, compondo um cenário civilizado, como acontece junto aos palácios governamentais em qualquer outra parte do mundo.
Ela foi concebida por um arquiteto, Atílio Corrêa Lima, de mente muito aberta, profissional avançado para a sua época, como um espaço com elementos equilibrados combinando com o centro de decisões político-administrativas, o Palácio das Esmeraldas. Preservou-se assim durante algum tempo. Era assim, por exemplo, quando, nas manhãs claras e frias de junho de 1948, acolheu o Congresso Eucarístico Nacional. Foi muito elogiada, segundo os registros do evento, pelos participantes que vieram de outros Estados.
O arquiteto Luiz Fernando Cruvinel Teixeira concebeu projeto para a revitalização da Praça Cívica que os entendidos consideram muito bom, o qual prevê um estacionamento subterrâneo, resolvendo portanto este aspecto do problema.

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